Tarde de sábado, passada na mata, a aproveitar a linda luz de outono filtrada pelas árvores com as folhas a mudar de cor
outono?
Parece que finalmente o outono começa a chegar - A estação do ano de que mais gosto!
A minha sala de trabalho, como previa, no verão é um forno onde até pensar é tarefa difícil.
Saúdo com muita alegria a chegada do tempo mais fresco, luz mais suave e outras tonalidades. Quero comer castanhas assadas e cozidas, batata-doce, pisar folhas secas caídas no chão e, por mim, até pode chover!
Viva o outono!
muito antes de mim
Consegui convencer a minha avó a emprestar-me os seus álbuns antigos de fotografias para digitalizar.
Este, de onde retirei estas duas fotos, dos meus avós quando novos, é um dos mais antigos e dos que mais gosto.
Na primeira foto, para além do movimento, da azáfama da rua e das roupas das senhoras, é das poucas fotografias que conheço da minha avó sem o cabelo branco, que teve desde muito jovem
Na segunda, o meu avô está a desenhar na sala de desenho, julgo da Lisnave. Adoro ver os grandes rolos de papel, os apetrechos próprios do desenho à mão, os grandes estiradores...
O rendilhado do papel das fotografias antigas é fabuloso!
bicharada - Loja actualizada
Na loja: Duas ovelhas, dois burros lanudos e um burrinho pequeno em linho
dias quentes
A trabalhar o melhor que consigo no meio deste estranho e insuportável calor
Bichinhos na loja, no início da próxima semana (ovelhas e burros lanudos).
eu vi o coelho
Ontem quando estava na varanda, ao final da tarde, a olhar para o mato, vejo um bicho a correr que me pareceu um coelho. Era mesmo, e eu vi-o!
Também vi o momento em que a Matilde estava quase a saltar para a janela
O engraçado disto, é que ontem também, tinha estado a ler este livro, de que gostei imenso-" everything we miss", do autor Britânico - Luke Pearson, de quem fiquei fã.
É verdade que tenho um fraquinho por novelas gráficas negras e meio surreais, e está é mesmo muito boa!
(Excerto do texto da contracapa, por Martin Steenton)
“Have you ever wondered what goes on in your life when you’re looking the other way? Perhaps you’re so drawn into what’s going on with you that you fail to notice the events taking place to your periphery—or even right under your nose? In Everything We Miss, Luke Pearson explores the dying days of a failing relationship through the infinitesimal unseen moments that surround it—and us.(...) "
O que me terá escapado enquanto via o coelho, a Matilde a saltar, li o livro? Ou agora mesmo, enquanto escrevo estas palavras? É um exercício curioso, pensar em tudo o que se passa à nossa volta sem nos apercebermos. Embora não sejamos observados às escondidas por bichos de outro planeta, nem gigantes marinhos, como no livro, é tanto, com certeza ;)